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O avatar da nossa estrela |
Só que você está naquela preguiça, meio deprê, com algumas frustrações rondando a mente e revendo as resoluções para esse ano que se inicia. E dentre essas resoluções tenho quase certeza que a tão sonhada "aprovação" está no número 0, antes de tudo e de todos, estou certo?
Então vamos começar com uma injeção de ânimo. Tenho o grande prazer de trazer o relato de mais uma estrela da Galeria dos Vencedores (e membro VIP do Fórum do MOCAM): Concurseira Determinada do nosso Fórum do MOCAM. Essa menina bacana demais emplacou, dentre tantas aprovações, uma no cargo de Procuradora da República. Tudo isso com apenas 26 anos!
Concurseira Determinada, muito obrigado pelas palavras de carinho e por compartilhar conosco sua trajetória. O Blog e o Fórum orgulham-se de ter o seu apelido - mais do que apropriado - estampado em destaque para todos.
Agora, o relato. Apreciem sem moderação.
* * *
Cá
estou eu, em plena véspera de Natal, pensando em como relatar minha “trajetória
concurseirística”. Tenho 26 anos, sou Defensora Pública e estou à espera da
posse no cargo de Procuradora da República.
Durante
esse 1 mês e 19 dias após o resultado do concurso do Ministério Público
Federal, recebi mensagens de amigos e de desconhecidos pedindo-me para falar um
pouco do caminho que percorri, da estratégia que utilizei.
Até
agora, não havia conseguido me concentrar para escrever nada – até porque o
tempo livre é escasso quando se é Defensor Público -, quiçá por não ter
digerido o tamanho da conquista. Assim como São Tomé precisou ver para crer,
acho que preciso que o Procurador Geral da República me declare empossada para
eu acreditar que realizei o sonho de ser Procuradora da República.
Tomada
por esse sentimento de incredulidade, fico a refletir se sou mesmo digna de
estar escrevendo essas linhas. Existe por aí tanta gente preparada, tanta gente
dedicada que ainda está batalhando uma aprovação... OK, posso dizer que sou
inteligente, mas estou bem distante de qualquer genialidade. Teria eu
autoridade para dar conselhos ou sugestões para pessoas tão boas como as que
fazem parte do Fórum do MOCAM? Será mesmo que fiz algo diferente, algo especial
para atingir minha meta?
Acabo
de checar mais uma vez o Diário Oficial da União do dia 06/11/2012 e meu nome
continua lá. Acho melhor ir direto ao ponto, não sem antes avisar ao leitor que
sempre gostei muito de ler e fui muito estudiosa. Fiz uma boa faculdade. Lia
pelo menos dois autores (muitos clássicos) em cada matéria. Enfim, cheguei ao
mundo dos concursos com uma boa bagagem.
Colei
grau em dezembro de 2008. Antecipei-me em relação à minha turma, pois devido às
constantes greves a que são submetidos os alunos de universidades federais,
nosso ano letivo só se encerraria oficialmente em março de 2009.
Ocorre
que no final de outubro de 2008 recebi um convite de um professor, Juiz
Estadual, para assessorá-lo na Vara de Família para a qual ele acabava de ser
removido. Trata-se de um cargo em comissão privativo de Bacharel em Direito, de
modo que fiz a proposta e ele aceitou: atuaria como voluntária até concretizar
a colação de grau e poder assumir não só de fato, mas também de direito, o
exercício das funções.
E
assim, desse jeito, comecei a trabalhar antes mesmo de me formar. A essa
altura, já tinha convicção que ia prestar concurso, embora não tivesse definido
ainda qual a carreira almejada. Acabava de sair de um estágio de um ano no
Ministério Público Federal. Havia me apaixonado pela carreira, mas tive acesso
às provas do 24º Concurso para Procurador da República (24º CPR) e me convenci
de que jamais atingiria aquele nível intelectual.
Por
problemas administrativos do tribunal, minha nomeação só foi publicada em 09 de
fevereiro de 2009, de modo que só aí disparou o meu cronômetro para a prática
jurídica.
Em
março de 2009, uma Promotora de Justiça com quem eu havia estagiado me indicou
para participar da seleção de assessor da então Procuradora Geral de Justiça.
Era um cargo comissionado, mas a PGJ selecionava sua equipe com base na
meritocracia. Submeti-me a três fases de testes, que consistiam na elaboração
de um parecer, e, ao final, fui selecionada.
O fato
de eu contar apenas com 22 anos e 3 meses de formada não intimidou a PGJ, que
apostou no meu trabalho e me nomeou em 1º de abril de 2009. E assim, em apenas
um trimestre, tripliquei meu salário e fui trabalhar em uma instituição pela
qual sempre tive apreço: o Ministério Público.
Minha
carga horária era de 6h diárias e eu a cumpria das 12h às 18h. Nunca passou
pela minha cabeça a hipótese de não trabalhar para ficar só estudando. Sempre
prezei pela independência financeira e sempre acreditei que com disciplina e
determinação não existem objetivos inalcançáveis. Achava que se trabalhasse e
ganhasse meu próprio dinheiro seria bem menos cobrada por uma aprovação
imediata.
Preciso
abrir um parêntese aqui. Em abril de 2009, fiquei noiva. Estávamos juntos há 5
anos quando fui surpreendida, no meu aniversário de 23 anos, com o pedido do
meu namorado. Aceitei e passei a ouvir muitos questionamentos do tipo: “Se você quer fazer concurso, para que vai
casar?” ou “Isso com certeza irá te
atrapalhar, pois você vai ter que cuidar de uma casa!”.
Não
dei ouvidos. Sempre tive a personalidade forte e nunca me deixei influenciar
facilmente pelas opiniões alheias. Sim, eu trabalharia e estudaria para
concursos. Mas não, não estava disposta a abrir mão da minha vida pessoal por
isso. Também estava decidida a jamais negligenciar minha saúde por conta dessa
jornada maluca de concursos. De 2009 para cá, joguei tênis, fiz musculação,
voltei para aulas de dança moderna e jazz e entrei até no pilates. Obviamente
não pratiquei tudo isso ao mesmo tempo, mas fazia atividades físicas quatro
vezes por semana.
Fechado
o parêntese, voltemos a 2009. Passei o ano me preparando para o concurso da
Defensoria Pública de Alagoas (e preparando o casamento para 2010). Acordava às
6 da manhã, estudava das 6h30 às 11h, quando parava para me arrumar para o
trabalho. Ao chegar em casa à noite, estudava no mínimo 1h, no máximo 3h. Como
queria trabalhar, casar, fazer atividade física e estudar, não havia tempo para
entrar em cursinhos. Eu era suficientemente disciplinada, então estudava
sozinha.
Passei
no concurso de servidores do Tribunal de Justiça de Sergipe; 3º lugar para
técnico, 18º lugar para analista. O concurso da Defensoria de Alagoas foi
adiado sucessivamente, de modo que fiz a prova em dezembro e só fui saber o
resultado em 2010: passei em 70º lugar. Apesar de ser uma aprovação, a
colocação não era boa, e o fato de a Defensoria estar atrelada ao Poder
Executivo não me deixava com perspectivas tranquilas. Continuei a estudar.
Em abril
de 2010 prestei concurso para Advogado da Petrobras Distribuidora. E nesse
ponto, queridos amigos, gostaria de falar de uma peculiaridade do meu método de
estudos. O concurso para a Petrobras e suas subsidiárias é bastante específico,
dada a área de atuação. Eu não gostava de Direito do Trabalho (havia estudado
apenas na faculdade e para a OAB) e não tinha muita noção de Direito
Internacional voltado para contratos na área do petróleo.
Por
conta disso, achei que o melhor era fazer o caminho inverso do que geralmente
se prega: ao invés de estudar lei/doutrina/jurisprudência para depois testar os
conhecimentos fazendo exercícios, preferi coletar as últimas provas e
resolvê-las no início dos estudos. Dessa forma, eu saberia, logo de início, que
matérias eram mais cobradas e a forma como se dava a cobrança (a resposta
estava na lei? Na doutrina? Na jurisprudência?), podendo otimizar minha
leitura. Percebi que esse método era eficaz em junho de 2010, quando saiu o
resultado e eu fui aprovada em 5º lugar nacional!
Meu
casamento estava marcado para setembro e eis que um mês antes recebo um
telegrama da Petrobras. Acontece que, após entrar em contato com o RH, descobri
que não tinha vaga em meu Estado. Eu teria que me mudar depois de ter acabado
de montar meu apartamento. Conversei com muitas pessoas e tomei uma decisão difícil:
resolvi continuar no Ministério Público.
E
falando em Ministério Público, 20 dias antes do casamento teve o concurso para
servidores. Vocês podem imaginar que eu me sentia obrigada a passar e, graças a
Deus, enquanto estava em lua de mel, meus pais me deram a boa notícia: eu tinha
sido aprovada em 5º lugar! Logo seria servidora efetiva!
Em
março de 2011, ainda me acostumando à rotina de dona de
casa-estudante-trabalhadora, fiz a prova para Analista do Tribunal Regional
Federal da 1ª Região e fui aprovada em 24º lugar.
Com
esse resultado, tomei a seguinte decisão: era chegada a hora de tentar
concursos “maiores”. Ora, eu tinha completado 2 anos de prática jurídica; me
daria 1 ano de prática concurseirística, porque quando eu preenchesse os
requisitos constitucionais para assumir um cargo da Magistratura ou do
Ministério Público teria mais experiência em provas. Em suma: achei que a hora
de reprovar em massa seria quando tivesse a certeza de que a reprovação viria
na fase de inscrição definitiva.
Com essa
ideia fixa na cabeça, inscrevi-me no TRF5, TJPB e MPF. Três provas de carreiras
e estilos diferentes em três fins de semana seguidos do mês de junho de 2011.
Esperava reprovar em todas elas, e foi o que aconteceu. Fiquei por 4 no TRF5,
por 1 no TJPB e por 2 no GIII do MPF, apesar de ter atingido a média necessária
para avançar à 2ª fase.
E aí,
meus amigos, foi que veio a surpresa: apesar de ter previsto todos esses
resultados, a reprovação no MPF tocou meu coração. Fiquei triste, chorei e
percebi duas coisas: 1) Ser Procuradora da República era meu sonho; 2) Ser
Procuradora da República não era impossível. Submeter-me-ia ao 26º CPR quando
fosse chegada a hora.
Segui
estudando e no 2º semestre de 2011 prestei concurso para o TJPR, TRF2 e TRF3.
Consegui avançar para a 2ª fase no TJPR, usando o método de fazer provas no
início e não no final do estudo. Reprovei, entretanto, na prova discursiva.
Nesse
meio tempo, descobri o Fórum do MOCAM e tornei-me membro. Ambiente legal, de
pessoas normais e ajuizadas, sem as loucuras e devaneios que se vê em outros
fóruns por aí. Fiz amigos virtuais e, na prova no TRF3, conheci pessoalmente
dois deles: a Amazing Grace e o Sr. Amazing Elvis.
Ainda
em 2011, saiu a Resolução do 26º CPR. A Amazing sugeriu que dividíssemos um cursinho
on line, apenas para as matérias de Direito Penal, Direito Internacional e
Direitos Humanos, que eram as mais puxadas no MPF. E assim fizemos.
No meu
email de Boas Festas para a Amazing, enviado tão logo confirmada, após o
julgamento dos recursos, minha reprovação no TJPR, escrevi: "Maaassss...
bola pra frente! Decidi que 2012 será o meu ano, até pq se as previsões dos
Maias se confirmarem o mundo acaba sem eu ter sido alguém na vida. Então tá
resolvido. Em 2012 eu passo e ponto final."
Decidida
que seria Procuradora da República em 2012, inscrevi-me no MPF e no TJMG. A
prova do MPF foi primeiro e, quando eu estava terminando a revisão para o TJMG,
dei-me conta de que conseguiria passar para a 2ª fase do concurso dos meus
sonhos. E aí, meus amigos, tomei a decisão mais difícil para um concurseiro:
decidi que iria me concentrar em um concurso só.
Confirmada
a aprovação, comecei meus estudos para a 2ª fase pesquisando o perfil da banca.
Creio que essa é uma estratégia fundamental para qualquer 2ª fase de qualquer
certame. Ao analisar a banca, previ alguns temas que seriam cobrados e acabei
fechando questões sobre assuntos que até então eu não dominava.
Foi 1
mês e meio de estudo extenuante. Chegava a estudar 10h por dia (além do
trabalho, atividade física e obrigações de dona de casa, as quais, admito,
ficaram em 3º plano). Entrei em um grupo virtual do qual participava a maior
parte dos candidatos aprovados na prova objetiva e no qual o espírito de
solidariedade e a troca constante de material se revelou imprescindível. Entrei
em um cursinho virtual, com foco exclusivamente no MPF.
Outra
coisa que foi fundamental para a aprovação para a fase oral foi ter participado
do Grupo de Questões Discursivas do Fórum do MOCAM. Ali, semanalmente,
respondíamos questões e criticávamos, construtivamente, as respostas uns dos
outros. Eu, particularmente, costumava ser um tanto prolixa, mas os amigos
virtuais (e alguns reais, que havia conhecido em BH, quando da prova do TJMG)
me ajudaram a ser mais enxuta sem prejudicar o conteúdo. Digo que isso foi fundamental
porque na prova do MPF praticamente todas as questões/dissertações/peças têm
limites de linhas!
Quando
recebi a notícia que tinha sido aprovada para a prova oral, estava dirigindo.
Uma amiga, que também foi aprovada no concurso, me ligou para contar que
tínhamos conseguido. Foi um misto de felicidade e medo. Busquei apoio, mais uma
vez, no Fórum do MOCAM e nos amigos virtuais que já haviam sido submetidos a
exames orais. Absorvi os conselhos e fui em frente.
Foram
quatro meses de preparação. Tirei férias para estudar e chegava a ler 12h, 14h
por dia. O trio café-capuccino-energético me acompanhava constantemente. Fiz
dois cursos preparatórios para a prova oral, um em São Paulo e outro em
Brasília. No de São Paulo, conheci outros candidatos e combinei com dois dos colegas
de treinarmos semanalmente; passamos a fazer conferências no Skype todos os
domingos para simular a prova. Colei fotos dos examinadores na parede atrás do
computador e comecei a “falar diretamente com eles”. Fiquei muito cansada.
Rezava para que fosse a primeira e a última prova oral da minha vida.
Na
semana da prova, fui à Brasília sozinha, pois queria ficar concentrada. Minha
família e meu marido ficaram me apoiando de longe. Eu, que sempre fui calma
para essas coisas, fiquei extremamente nervosa na véspera. Chorei e pedi a Deus
que, se o plano dele fosse me transformar em uma Procuradora da República, o
concretizasse naquele momento, pois não sabia se teria forças de passar por
tudo aquilo de novo.
O
exame oral do MPF tem uma dinâmica própria. Cheguei na PGR `as 7h45 para exames
médicos e saí às 20h30 depois da última arguição. No dia seguinte, enquanto
tomava café da manhã no hotel para me dirigir ao aeroporto, recebi a notícia da
minha nomeação na Defensoria Pública de Alagoas, o que foi um super alívio no
meu coração.
Já com
uma boa carreira garantida, esperei os 20 dias mais longos da minha vida e
recebi a notícia da aprovação final por um Procurador da República com quem
havia estagiado e que tinha servido de inspiração, pois a lista de aprovados
foi divulgada em primeira mão na rede interna.
Depois
do resultado, recebi muitas perguntas sobre minha trajetória e sobre a
bibliografia que utilizei. Bom, a trajetória vocês já conhecem. Quanto à bibliografia,
acredito que não haja uma “lista de leitura obrigatória”. Creio que se trata de
um aspecto que depende da formação, da história acadêmica e profissional de
cada um. Li muito quando ainda estava na faculdade. Enquanto estudava para o
MPF, li passagens de Canotilho e outras de Pedro Lenza; li Cezar Roberto
Bittencourt e as Leis Penais Comentadas da Juspodivm.
A
única coisa que eu diria é que, em matéria de concurso, deve-se ter o que eu
chamo de “humildade acadêmica”. Não adianta estudar para uma prova objetiva,
por exemplo, mediante a leitura de clássicos da literatura jurídica. Como o
adjetivo já diz, a prova é objetiva, e não se deve ter vergonha de ler os
famosos “Esquematizados” para vencer essa etapa. Também não digo que a leitura
de livros clássicos seja desnecessária ou supérflua, mas confesso que já havia
lido boa parte dessa doutrina mais densa antes mesmo do edital.
Por
fim, posso dizer que sou sortuda. Contei com o apoio de um marido, uma família
e amigos maravilhosos. Eles compreenderam a minha ausência e acreditaram mais
em mim do que eu mesma. Na semana que antecedeu a prova oral, recebi mensagens
do tipo “Você já é Procuradora para mim,
o MPF vai perceber isso” ou “Não
importa o que aconteça, você já é uma vencedora por chegar até aqui”.
Esse
apoio todo me mostrou que sonho que se sonha junto se torna realidade mais
rápido!
belooo relato!! obrigada por compartilhar sua trajetória conosco! :)
ResponderExcluirMiss_Segura
Emocionante!!! Uau!!!
ResponderExcluirMuito merecedora!!! Parabéns!!!
Bjo, Prazos!!! ; - )
Parabéns!!! Uma história de garra, de vontade de chegar e é isso que às vezes nos detona no meio do caminho. A vontade é tanta que ás vezes nos atrapalhamos.
ResponderExcluirNão tenho essa bagagem sua, até mesmo pq fiz o caminho inverso. Criei meus filhos primeiro e só depois fui fazer a faculdade. Mas assim como vc, resolvi que 2013 vai ser o meu ano. Não sei ainda em qual concurso vai ocorrer minha aprovação, mas ela há de chegar em 2013. Também não tenho essa sua disciplina, mas tenho lutado mtooo para melhorar a cada dia.
Parabéns mais uma vez pela conquista e que DEUS a abençoe nessa sua nova jornada!
Abraço Grande,
Ane Morais
Parabéns e só temos a agradecer por vc dividir sua brilhante trajetória conosco...relatos como o seu só nos incentiva, nos dá forças para continuar a caminhada pela carreira almejada...Grande abraço e que Deus abençoe muito sua carreira!
ResponderExcluirRenato Brito
Apesar de não ter o mesmo histórico estudioso na faculdade, acredito que sonhos que se tornam metas podem se realizar. Não beiro a genialidade, mas também me julgo inteligente. Confesso que a minha pior dificuldade é a falta de concentração de modo que desenvolvo uma facilidade tremenda para me envolver com assuntos "extra-concursais". Fiz 29 anos, sou formada há 4, advoguei e ainda advogo esporadicamente. Sou pós graduada, casada, e tenho um problema de coluna que às vezes me imobiliza. Enfim, em meio as dificuldades busco a sua determinação. Parabéns Procuradora! Compartilho meu sonho de ser Juíza Estadual.
ResponderExcluir=')
ResponderExcluirLinda história. Faz brotar o ânimo em que busca a aprovação.
ResponderExcluirVou me lembrar da Concurseira Determinada toda vez que o ânimo desaparecer. Linda história.
ResponderExcluirUhuuuuuuuuu!!!! Tive menção honrosa!!!
ResponderExcluirGrande relato, amiga!
Tu é merecedora de tudo isso!!
Beijo enorme!
Amazing Grace
Legal
ResponderExcluirAmei ter lido seu relato, servirás de exemplo pra mim, tenha certeza!
ResponderExcluirParabéns! Muito inspirador! Ajudaria muito se você pudesse publicar seu cronograma de estudo, pois ainda não consegui fazer esse encaixe de estudar, trabalhar, atividade física e cuidar de casa. Tudo de bom!
ResponderExcluirNossa, q lindo!! Acabei de me formar em Direito. E confesso q é inspirador vê um relato como esse. Inspirador e motivador. Estou iniciando agora meus estudos mesmo para concurso. Ainda não sei ao certo qual área vou seguir, mas já tenho alguns em mente, como delegada federal ou magistratura do trabalho. Mas algo ainda me incomoda muito e me deixa apreensiva: a prova oral. Não tenho dificuldade em falar em público, mas estar sob pressão não me agrada e já ouvi muitos relatos que me deixaram temerosa, especialmente a respeito de algumas perguntas que muitas vezes, o examinado nem pensou em estudar... Mas confesso que ao ler seu relato, me senti até mais animada, rsrsrs. A dificuldade que tenho agora é em relação à disciplina. Terei as manhãs livres para estudar e algumas horas à noite (a partir das 21h). Mas quando vejo testemunhos como esse, me sinto impulsionada a dar o meu melhor. As coisas são possíveis quando acreditamos, quando corremos atrás... Obrigada ao Mocam. Descobri o blog hoje e já li alguns tópicos. Pretendo ler mais e desejo a todos muita disciplina, foco, sabedoria, discernimento e paz de Deus. Avante!!!
ResponderExcluirParabéns, Concurseira determinada, esse nome escolhido realmente faz jus a sua pessoa.
ResponderExcluirObrigada por compartilhar com toda a humildade a sua vida e jornada concurseirística, com certeza é uma injeção de ânimo, para nós concurseiros.
Vc escreveu esplendidamente e merece o cargo conquistado, que certamente ocupará com extremo brilhantismo!
Muito obrigada e seja muito, mas muito Feliz no novo cargo!!!
Como não se emocionar?
ResponderExcluirSimplesmente incrível, maravilhoso, esplêndido!
Aprovação mais que merecida!
Um dia deixarei meu relato aqui também, se Deus quiser!!
Voltemos aos trabalhos.
Concurseira, sucesso moça! Que Deus a abençõe!
Att
Justine
Muito legal/bonita a sua trajetoria! Vc poderia nos dar mais detalhes da sua rotina de estudos?? como dividia o estudo das disciplinas e como era seu estudo?? obrigada e parabens pela aprovação!
ResponderExcluiraaaaaaaaahh muito legal, né?
ResponderExcluiradoro os depoimentos!
e quando for o nosso ein Mocam? ein, ein, ein?
sucesso total!
bjos
babi
Gente,
ResponderExcluirMuito obrigada pelo carinho e pelos votos de uma carreira próspera.
Fico muito feliz com a oportunidade de escrever um pequeno texto capaz de motivar tanta gente boa a seguir na luta. Agradeçamos ao MOCAM!
Quanto ao cronograma de estudos, eu não tinha algo muito rígido. Estabelecia metas semanais, porque assim quando não pudesse estudar em um dia (por algum imprevisto do trabalho, família ou vida doméstica), não precisava surtar. O segredo é estudar sempre que possível e arrumar um pouco de tempo no impossível também para dar uma lidinha!
Ah, eu costumava estudar duas ou três matérias por dia, para não cansar a cabeça. No dia seguinte, estudava outras duas ou três. O concurso do MPF exige pontuação mínima em cada matéria, então não adianta ser expert em Direito Civil e não saber nadica de nada de Direito Eleitoral. Um não compensa o outro! Melhor ter um estudo linear em todas as disciplinas.
E quanto ao medo da prova oral... é normal! Eu tive crise de choro na véspera. Na hora, a adrenalina toma conta do corpo e as palavras saem da nossa boca de forma quase incontrolável. É só ter fé e confiança.
Coloco-me à disposição para ajudar os leitores desse estimado blog da forma que eu puder.
Quero ler muitos outros relatos nesse espaço!
Inspirei-me...
ResponderExcluirIsso sim é escrever bem em português, merecia ser aprovada só por utilizar o vernáculo de forma tão perfeita.
ResponderExcluirFez-me chorar. E, quem sabe, mudar o meu ramo a partir do seu relato. Obrigada por compartilhar sua trajetória!
ResponderExcluirRealmente um depoimento que nos dá motivação!
ResponderExcluirRealmente linda e inspiradora sua luta!
ResponderExcluirMe emocionou muito seu relato. Parabéns!